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Bahia: Mapa traz avanço do crack nos municípios de Aurelino Leal e Uruçuca

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Mapa traz avanço do crack nos municípios sulbaianos e quais já implantaram serviço de atendimento aos usuários. O Observatório do Crack, da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), mostra os problemas causados pela circulação da droga. O estudo confirma que ela chegou a todas as regiões da Bahia. Foi constatada a circulação da droga em 333 dos 359 municípios pesquisados. No sul da Bahia o tráfico, venda de drogas, disputas por boca de fumo e assassinatos de usuários endividados preocupa Itabuna, Camacan, Gandu, Ibicuí, Itacaré, Ibicaraí, Una e São José da Vitória. Nesses municípios, o nível de problemas relacionados com a droga foi classificado como alto. A pesquisa aponta que o número de pessoas envolvidas com a droga tem aumentado também em Aurelino Leal, Itapitanga, Uruçuca e Itororó.

 Invasão 

O estudo não traz informações sobre a circulação de outras drogas nesses municípios, porém pode-se afirmar que o crack, por ser mais barato, domina o mercado. A droga está entre os principais motivos de conflito entre usuários e traficantes. Em Itabuna, por exemplo, a maioria dos assassinatos está relacionada com o crack, segundo a polícia. Cerca de 90% dos 139 homicídios registrados no município mais populoso do sul da Bahia até sexta-feira, 12, estão relacionados com o tráfico de drogas. Os dados oficiais revelam ainda que, entre os mortos por causa da guerra pelo tráfico, quase 100% são homens. A maioria são adolescentes ou jovens que não completam 30 anos. O cenário é parecido em Gandu, Itacaré, São José da Vitória.
      

Em Ilhéus 

O estudo da CNM mostra que o crack tem avançado muito rápido em municípios menores, como Itaju do Colônia. Com 7.420 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ele está entre os que tem problemas médios com relação à droga. Os problemas causados pelo crack são uma preocupação também em municípios como Porto Seguro, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Belmonte, Itapetinga, Feira de Santana e Salvador. A maioria dos assassinatos está relacionada à guerra provocada pelo tráfico. O estudo traz informações sobre os danos causados pela droga em municípios como Coaraci, Itajuípe, Ilhéus, Pau Brasil, Santa Luzia. Eles deixaram de responder aos questionários, mas os dados da polícia mostram que a situação é grave.

Fonte: A Região