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Rui Costa e Pelegrino na mira de Geddel: um poste e outro eterno perdedor

candidatos_montagemO cacique do PMDB baiano, Geddel Vieira Lima, candidato ao Senado, fez uma avaliação da gestão da presidente Dilma Roussef (PT), bem como, pontuou os desafios de Jaques Wagner na disputa eleitoral para garantir a vitória de Rui Costa. O ponto de vista do pemedebista foi exposto em entrevista concedida à rádio CBN, na manhã desta segunda-feira (21).

Antes de enumerar as características da administração atual do Governo Federal, Geddel precisou explicar a participação dele no Governo Lula como ministro da Integração Nacional e de que forma isto implica no papel que hoje ele realiza como oposição. “Fiz parte deste Governo sim e isso deve ser tomado de forma positiva. Quando você está satisfeito com o Governo você apoia. Hoje ser oposição é a demonstração clara de que não tenho apego ao cargo. Nunca fiz política por baixo dos panos e sou dissedente da postura do PMDB e estou no enfretamento”, afirmou, já avaliando o posicionamento do PT no que diz respeito a economia do país. “Acho que o Governo tem pecado muito na questão econômica e a prova disso é que o desemprego começa a bater as portas, a inflação volta. E tudo isso porque a presidente quer controlar absolutamente tudo e não se faz gestão sem
descentralizar”, criticou.

Para o candidato, “o Brasil tem voltado atrás e é hora de mudanças, de alternância de poder”, reforçou. Ainda no campo nacional, Geddel Vieira Lima aproveitou para falar em reforma política e mudanças estruturais no modelo eleitoral do país. Segundo ele, “é preciso que haja mudanças profundas como eleição de dois em dois em dois anos. Outra coisa são os 33 partidos no país que acaba não gerando correntes de opinião. Hoje, estamos sujeitos à regra em vigência”, disse.

Quando a política foi regionalizada, Geddel logo trouxe à tona o calcanhar de aquiles do Governo do Estado. “Não dá mais para ter estes altos índices de violência no Estado da Bahia. É fundamental ter uma nova atitude na Segurança Pública. Não vejo o governador se manifestar. É como se não fosse responsabilidade dele. A propaganda diz que a polícia vai bem, mas esta é uma
área na qual o governador não podia errar”, elucidou, traçando o caminho de pedras que o governador Jaques Wagner terá que enfrentar caso queira eleger seu candidato. “São tarefas dificílimas e arriscadas. Na medida que ele (Wagner) torna o candidato dele mais conhecido fica mais difícil de subir nas pesquisas. O governador tem oito anos dentro daquilo que ele pediu, que
foi o alinhamento total e fez governo basicamente de propaganda que não corresponde à realidade.

Eles dizem que construíram cinco hospitais e fizeram na verdade só dois. E louvo por isso. O resto foi conclusão daquilo que já havia sido iniciado, sendo ele merecedor de aplausos. Mas, não é correto falar na TV o que não é verdade”, disparou. Conforme o cacique, Wagner não construiu barragens e apresenta em seu Governo índices alarmantes de Educação e Saúde. “Como é que vai convencer a sociedade agora que o titular vai passar tudo isso para um candidato terceirizado? Tentar eleger poste não dá certo no Brasil”, alfinetou.

Relação Wagner x Neto

“A sociedade naõ vai ser penalizada quando a tentativa do Governo é atropelar tudo”, criticou Geddel referindo-se a ação de Wagner em não disponibilizar verbas para obras no município, como a construção do Mercado de Cajazeiras e a ligação com a BR-324, dinheiro que seria da Desenbahia. “Há cerco do governo ao prefeito ACM Neto (DEM). O que Wagner tenta fazer é criar obstáculos para tirar o brilho da gestão de Neto e isso acaba sendo um tiro no próprio pé, que sai pela culatra.
Isso mostra ao povo da Bahia que você tendo menor ou maior apoio e administrando com menos política e mais gestão as coisas andam. É evidente que Salvador tem um ano de gestão sem um centavo do Governo Estadual. O eterno perdedor de eleições e eterno candidato ao Governo do Estado foi dizer que estes recursos eram estaduais, sendo que tudo está sendo feito com recursos do município”, afirmou.

Para Geddel, a postura do PT é “uma tentativa desesperada de alavancar um candidato que ele (Wagner) tirou do bolso”.

Fonte: Bocão News.