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Operação 13 de maio: Dezenove são presos; empresa de ex-assessores de Argôlo é citada

Luiz-Argolo

A Operação 13 de maio, deflagrada na manhã desta terça-feira (13) pela Polícia Federal, já resultou na prisão de 19 pessoas, por participação em esquemas de desvio de verbas em prefeituras baianas. Entre os detidos estão o ex-prefeito do município de Fátima, Osvaldo Ribeiro de Nascimento, os secretário de Finanças, José Roberto, filho do prefeito, e de Educação, Sidinei Andrade.

Os recursos desviados – que alcança R$ 70 milhões no total de toda a investigação – eram originários do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) ou de verbas estaduais e municipais. Para realizar os desvios, segundo a PF, as prefeituras contratavam empresas de fachada para para eventos e obras públicas (como escolas).

Verbas do Ministério da Saúde para compra de remédios e recursos municipais para transporte escolar também eram alvo do esquema. Entre as empresas investigadas, segundo o Jornal Nacional, está a União Brasil Transporte, que tem como sócios três ex-assessores do deputado federal baiano Luiz Argôlo (SDD). A empresa foi citada na Operação Lava Jato, também da PF, e é apontada como um possível elo entre o doleiro Alberto Youssef e o parlamentar baiano.

Segundo a Polícia Federal, entre as mensagens trocadas por Argôlo e Youssef, o deputadoindica duas contas em nome da União Brasil para que o doleiro depositasse R$ 110 mil. Fundada em 2007, a companhia tem várias atividades, que vão da locação de veículos à limpeza de prédios e ao comércio de calçados.

A apuração da PF também aponta que a empresa recebeu ao menos R$ 30 mil vindos da cota para exercício parlamentar de Argôlo. Com informações do G1 Bahia e Estadão Conteúdo.