Igrejas e hotéis de luxo no Sri Lanka foram alvos de série de explosões que resultaram na morte de 207 pessoas neste domingo (21). Pelo menos outras 450 pessoas ficaram feridas com os ataques. O Sri Lanka, uma ilha no oceano Índico, sofreu com décadas de uma guerra civil que terminou em 2009. Desde então, sofre com instabilidade política e ataques esporádicos. A responsabilidade pelos atentados ainda não foi assumida, mas a polícia local afirma que eles parecem ter sido coordenados para acontecer simultaneamente. Segundo investigadores, há evidências de que eles podem ter sido ataques suicidas. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o governo do Sri Lanka decretou um toque de recolher e também bloqueou acesso a redes sociais e aplicativos de mensagens, como Facebook e WhatsApp, com a intenção de evitar o surgimento de boatos. O papa Francisco condenou os atentados. “Gostaria de expressar minha proximidade afetuosa à comunidade cristã, atacada enquanto se reunia para orar, e a todas as vítimas dessa violência cruel”, disse o pontífice, que visitou o Sri Lanka em 2015. A explosão mais violenta aconteceu na igreja de St. Sebastian, em Negombo, uma cidade ao norte da capital, onde 50 pessoas morreram. As explosões aconteceram por volta das 8h45 (2h30, no horário de Brasília) durante a missa da celebração católica. Em Colombo, na capital do Sri Lanka, foram atacados três hotéis (Shangri-La Colombo, Kingsbury Hotel e Cinnamon Grand Colombo) e a igreja de Santo Antônio. Outra explosão aconteceu também em uma igreja na província oriental de Batticaloa. “Nosso povo está empenhado em evacuar as vítimas”, disse o porta-voz da polícia. No Twitter, o presidente do Brasil, Jair Bosonaro, também se pronunciou. “Mesmo neste dia sagrado, o extremismo deixa rastros de morte e dor. Em nome dos brasileiros, condeno os ataques que deixaram centenas de vítimas no Sri Lanka, inclusive em igrejas, onde se celebrava a Ressurreição de Cristo. Que Deus possa confortar os que agora sofrem!”, escreveu.