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Tecnologia: brasileiros e inventores, sim senhor

Embora a WIPO, organização mundial de propriedade intelectual, tenha em suas estatísticas o Brasil como 11º em quantidade de invenções submetidas ao órgão, nossos“professores Pardal” não deixam a desejar. São mentes criativas e inovadoras que enfrentam até mesmo limitações físicas para trazer seus sonhos para a realidade.

Carlos Wolke, por exemplo, é um empreendedor fora dos padrões. Aos 20 anos descobriu que perderia a visão completamente em função da retinose pigmentar. O que fez? Resolveu sair ao mercado e criou a Pináculo, especializada em segurança e projetos de telecomunicações. Esta experiência foi fundamental para que, aos 32 e com sua limitação física confirmada, criasse oVocalizer.

Hoje, aos 40 anos, pode confirmar a conclusão de sua ideia, que recebeu verbas do FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos). O Vocalizer é um leitor de conteúdo que utiliza um sintetizador de voz para ler jornais, revistas e até cédulas. Do tamanho de um rádio, consegue ainda interpretar cores, códigos de barra e funciona como processador de textos. Já chegou ao mercado em setembro.

Já Rubens Bulgarelli preferiu oferecer a comerciantes, varejistas e profissionais liberais uma solução para um antigo problema: a segurança de suas transações monetárias. Assim criou o InteliSafe, um cofre inteligente que é capaz de ler as notas depositadas em seu interior e até recusar as que são falsas. Outro grande diferencial é que cada cofre InteliSafe manda os dados completos de suas transações (inclusive o valor depositado) através de uma rede segura para o seu dono.

Dois exemplos que nos mostram o quanto podemos somar à nossa sociedade quando miramos no futuro.

(Fonte: Blog da Lu)