Depois de muito se falar em “Ba-Vi da paz”, o que se viu no Barradão na tarde deste domingo (18) foi um dos episódios mais tristes do futebol baiano nos últimos anos. Após o gol de empate do Bahia, marcado por Vinícius, o que se viu foi um episódio de selvageria. Ao comemorar ao lado do escudo do Vitória, o jogador foi agredido por Kanu e Denilson e a pancadaria se generalizou. A confusão culminou na expulsão de 7 jogadores: Becão, Edson, Lucas Fonseca e Vinícius, para o Bahia; Kanu, Denilson e Rhayner para o Vitória.
Depois de 16 minutos de paralisação, a partida voltou a esquentar e aos 32′, Uillian Correia recebeu o 2º amarelo e foi expulso. Com quatro jogadores a menos, o Vitória corria o risco de ver a partida encerrada em caso de mais uma expulsão. O que aconteceu quando Bruno Bispo chutou a bola deliberadamente na frente do juiz, obrigando o árbitro Jaílson Macedo a terminar a partida. Na saída do campo, mais confusão. Revoltado com o andamento da partida, diretores do Bahia acusaram o Vitória a agir deliberadamente para forçar o fim da partida.
O supervisor do rubro-negro, Mário Lima, foi flagrado por câmeras da transmissão passando instruções para André Lima e se defendeu. “Imaginação sua. Eu não falei nada com André Lima em momento nenhum. Eu estava falando para o pessoal se acalmar. Com os sinais, você faz o que quer. Eu faço o que desejo fazer. Não fiz nenhuma comunicação com meu banco. Estava orientando para evitar confusão na parte de baixo e de cima do vestiário. Eu não tenho que te explicar nada”, retrucou.