Foi enterrado, na tarde desta sexta-feira (23), o adolescente assassinado na noite de quinta (22) dentro de uma mercearia, no bairro Parque Ecológico, em Arraial d’Ajuda, distrito de Porto Seguro, durante um tiroteio que deixou duas pessoas feridas. O estudante Ikaro Rodrigues Pimenta, 13 anos, estava brincando com alguns amigos em uma esquina. Quando ouviu os tiros, ele correu para se proteger dentro da venda. Por coincidência, uma rapaz de pré-nome Aleandro, que havia sido baleado, também entrou no local. Os atiradores deram mais um tiro em Aleandro e três em Ikaro, que morreu na hora. Uma garota, ainda não identificada, também foi baleada no armazém. Ela foi internada no Hospital Luis Eduardo Magalhães e passa bem. Aleandro também foi internado, mas já recebeu alta. A polícia ouviu algumas testemunhas e está investigando o motivo do crime e tentando identificar e localizar os suspeitos. Os vizinhos de Ikaro dizem que ele era um garoto sossegado e que deve ter sido morto por engano.

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Se passando por médico, um homem conhecia mulheres pela internet, com quem passava a se relacionar com a intenção, segundo a polícia, de lesá-las financeiramente. A última prisão do acusado, Carleanderson Pinto de Assis, 25 anos, foi em Petrolina, interior de Pernambuco. Solto, ele resolveu trazer a prática criminosa para a Bahia, mas, nesta sexta-feira, acabou preso em flagrante por agentes da Delegacia de Furtos e Roubos do município de Eunápolis. Segundo o delegado Cícero Daniel Feitosa, Carleanderson conheceu a vítima, uma mulher que trabalha no comércio, através de uma rede social. Ele teria dito que era de Ilhéus, mas se mudaria para Eunápolis, onde iria trabalhar no IML e em uma clínica, já que era médico. Ainda conforme o delegado, o vigarista pediu para a mulher mobiliar a casa – com a promessa de reembolsá-la e pretendia fugir com todo o material, deixando-a com o prejuízo. Só que a vítima, que não quis se identificar, ficou desconfiada e denunciou o caso. Carleanderson foi autuado em flagrante por estelionato, previsto no artigo 171 do código penal brasileiro.  Em Pernambuco, ao contrário de Eunápolis, quem comprou os móveis foi a mãe da menina, conforme notificou um blog de Petrolina.

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