Dois dias após o assassinato do secretário de Cultura e Turismo de Luís Eduardo Magalhães, Oeste da Bahia, os investigadores seguem com mais perguntas que respostas. Alexandre Vieira Ribeiro, que tinha 53 anos, foi encontrado morto em seu carro na manhã do último sábado (17). De acordo com o delegado da polícia civil que investiga o caso, Rivaldo Luz, a principal novidade até o momento é a confirmação de que a faca encontrada ao lado do corpo da vítima foi a arma do crime.
A perícia também confirmou que o secretário foi morto com 13 facadas. “Também percebemos que além do secretário, tinha sangue de uma outra pessoa dentro do veículo, mas ainda não conseguimos identificar de quem é”, revelou o delegado ao CORREIO. Na manhã desta segunda-feira (19), a viúva e as filhas de Alexandre foram ouvidas, mas o depoimento não rendeu informações que levem ao autor do crime.
Não está descartado que o crime tenha ocorrido por motivação política, mas o delegado avalia que esta possibilidade é remota. “Ele era alguém que não tinha inimigos. Todos da cidade tinham ele como uma pessoa do bem, sem encrenca com nada. A gente não descarta nada, mas é prematuro falar em crime político. Mas, pela forma como ocorreu, imaginamos que esta não foi a motivação”, diz o delegado.