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Frieza e crueldade: Monstro de Pernambués conta como estuprou e matou garoto de 6 anos

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Ele estava brincando com minhas moedas, foi pego de surpresa. Peguei ele pelo pescoço, não teve como gritar”. Friamente, o marceneiro paulista Pedro Damião Cruz de Sena, 41 anos, revela como fez para imobilizar e estuprar o pequeno Janderson dos Santos Mota, 6 anos. Ele foi apresentado à imprensa na tarde de ontem, na sede do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), na Pituba, pela delegada Jamila Cidade, titular em exercício da 2ª Delegacia de Homicídios. Pedro contou detalhes do crime. Sem demonstrar arrependimento, ele assumiu que atraiu o garoto com a promessa de levá-lo ao Shopping Iguatemi para comprar pizza e roupa. Contudo, disse a ele que, antes de ir ao local prometido, teriam que ir primeiro em casa [imóvel alugado em Pernambués] para tomarem banho. Ele revelou que, enquanto estuprava o menino, apertava seu pescoço, e só parou quando percebeu que estava morto. “Matei de noite e fiquei lá [na casa] sentado. Quando acordei e vi o menino daquele jeito, disse: ‘Não mereço nem a misericórdia de Deus’”, declara ele.

Nega ter arrancado o pênis

“Ele disse que tinha cheirado tíner [solvente de tinta] e que estava alucinado. Pediu ao menino que tirasse a roupa para tomar banho e depois o atacou”, diz a delegada. Conforme Jamila Cidade, embora ele tenha assumido o crime, negou que queimou e arrancou o pênis da criança. “O corpo estava em avançado estado de decomposição, o que até dificultou confirmar como foi morto. Aparentemente, não foi arrancado o órgão [genital], somente a perícia poderá confirmar”, afirma a titular.

Foragido de São Paulo

Há um ano e três meses em Salvador, o suspeito garantiu que Janderson foi sua única vítima aqui e que não tinha a intenção de matá-lo. “Não era ele, era outro”, declara Pedro, esclarecendo que a vítima seria outra criança. Com um mandado de prisão em aberto por estuprar e matar a facadas, em 2004, um garoto de nove anos, em São Paulo, ele estava foragido do Hospital de Custódia e Tratamento de lá, onde cumpria pena pelo crime. “Ele me respondeu tudo. Não posso dizer que tenha algum distúrbio [mental]”, diz a delegada, afirmando que, a princípio, não irá solicitar exame de sanidade mental. Com informações de Andrezza Moura I Massa Online.