Os salva-vidas da cidade de Ilhéus paralisaram as atividades desde a última quarta-feira (20/12) para protestar contra a demora da prefeitura de enviar o projeto que regulamenta a profissão para Câmara de Vereadores. De acordo com o Sindicato dos Servidores Municipais de Ilhéus (Sinsepi), no início do ano, ficou acertado que o prefeito Mário Alexandre enviaria o projeto de lei no prazo de um mês, mas que até hoje os trabalhadores estão esperando. O Sinsepi também cobra a convocação de 19 aprovados no concurso público realizado em 2016. Para o Sinsepi, o número de salva-vidas trabalhando no município não é suficiente para cobrir 90 km de praias. Os servidores públicos também cobram o pagamento do adicional do risco de morte. O sindicato informou que somente 30% dos salva-vidas estão trabalhando das 10 às 16 horas nas praias de Mamoan, Ponta da Tulha, Joia do Atlântico, Norte 1, Vietinã, Milionários e em Olivença. A Prefeitura de Ilhéus alegou que o projeto que visa regulamentar a profissão dos salva-vidas está sendo revisado e que não deu tempo de enviá-lo para a Câmara de Vereadores antes do recesso. Disse ainda que não há previsão para convocar os aprovados no concurso público porque a folha de pagamento dos servidores está acima do limite de 54% da receita corrente liquida previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal. Com informações da TV Santa Cruz