Com a criação do Fundo Eleitoral para financiamento de campanhas, as vagas para suplentes de senadores ganharam destaque nas negociações de alianças políticas. Segundo informações da Coluna do Estadão, esses postos costumavam ficar com ricos ou com parentes dos políticos. “Se antes o suplente precisava de recurso próprio para ajudar a eleger o senador, agora o partido pode alocar dinheiro do fundo na campanha”, analisa o cientista político Antônio Queiroz, ouvido pela coluna.
No mandato atual, 41 suplentes assumiram as 81 cadeiras do Senado Federal. Para a próxima eleição, a suplência foi alvo de muita discussão na formação da chapa majoritária do governador Rui Costa (PT), por exemplo. Com as pré-candidaturas do ex-governador Jaques Wagner (PT) e do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Ângelo Coronel (PSD), ao Senado, as primeiras suplências ficaram com os deputados federais Bebeto (PSB) e Davidson Magalhães (PCdoB), respectivamente.