No Zitão, Armandão, Novo Olímpia, Ruinha Faisqueira, e Zona Rural, um candidato a vereador mal assessorado e sem propostas, tem se notabilizado pela distribuição de caixas de cerveja por onde passa.
A loirinha gelada é convidativa, lota bares, mesas e cadeiras, mas não garante êxito eleitoral.
“Muitas vezes, o eleitor até aceita colar uma praguinha na camisa, ‘tirando de tempo” o político pagão. Quando encontra o candidato do peito, já escolhido, o eleitor ébrio, mas não bobo, declara “no vinho a verdade”:
“Não se preocupe fulano de tal. Bebi a cerveja dele, mas o meu voto é seu, pode ter certeza disso”.
“Lição: urna não é banheiro de boteco e voto não é diurético”