Uma idosa de 61 anos foi encontrada morta no último sábado (21) dentro de uma vala aberta em um terreno baldio. O corpo de Solange de Fátima Martins estava carbonizado da cintura para cima. A Polícia Civil acredita que ela morreu após ter tido um mal súbito enquanto colocava fogo na vegetação que tomava conta do espaço, que fica próximo a casa onde ela morava. O caso aconteceu em Ilha Comprida, no interior de São Paulo.
O delegado responsável pelo caso afirma que, por ora, a possibilidade de feminicídio está descartada uma vez que a vítima tinha um bom relacionamento com o esposo. Um vizinho ouvido durante as investigações reforça a tese de que a mulher pode ter tido um mal súbito, já que ele a viu horas antes colocando fogo na vegetação.
Uma outra testemunhas também afirmou, ainda de acordo com o delegado, que a vítima se queixou de dores no dia em que foi encontrada morta no terreno baldio. “[…] talvez tenha tido mal súbito, caído ali mesmo e o fogo tenha pegado parte do corpo dela”, disse o delegado Carlos Eduardo Eiras Alves em entrevista ao g1.
O marido de Solange, também de 61 anos, afirmou que sentiu falta da esposa e que após não achá-la foi até um pronto-socorro, onde foi orientado por funcionários da unidade de saúde a registrar o desaparecimento. Ao chegar na rua de casa, ele foi informado por populares que a sua esposa havia sido encontrada morta dentro de uma vala.