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PF PRENDE GRUPO QUE PLANEJAVA SEQUESTRAR E MATAR SERVIDORES E AUTORIDADES; MORO ERA UM DOS ALVOS

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Uma megaoperação da Polícia Federal, deflagrada na manhã desta quarta-feira (22), acabou com nove pessoas presas em São Paulo. Elas são suspeitas de envolvimento com uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro. Entre os alvos do grupo, estavam o ex-juiz Sérgio Moro e Lincoln Gakiya, promotor de Justiça de SP.

De acordo com a Polícia Federal, além de São Paulo, a organização agia no Paraná, Rondônia, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.  Ao todo, foram expedidos 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária. Dois suspeitos ainda estão foragidos. Durante as ações, a PF apreendeu, em São Paulo, joias, dinheiro em espécie guardado em um cofre, celulares, uma moto e um carro de luxo.

A facção responsável pelo plano seria o Primeiro Comando da Capital (PCC), comandada por Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola. A ideia era sequestrar e matar servidores públicos e autoridades, para obter dinheiro e conseguir resgatar o líder da facção, que no início deste ano foi transferido do Presídio Federal de Porto Velho (RO) para o de Brasília.

O promotor de Justiça Lincoln Gakiya integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco). Já Moro, no âmbito do chamado pacote anticrime, medidas como a vedação da visita íntima e o monitoramento dos contatos dos presos, inclusive com os seus advogados.