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POLÍCIA CIVIL DE ITACARÉ PRENDE HOMEM ACUSADO DE ESTUPRAR ENTEADA

O suspeito ficará custodiado no Conjunto Penal de Itabuna,
O suspeito ficará custodiado no Conjunto Penal de Itabuna.

A equipe da Polícia Civil de Itacaré, unidade integrante da 7ª COORPIN, prendeu na manhã desta terça-feira, 28, um homem que é investigado por suposto estupro de vulnerável contra a enteada de 13 anos. Segundo apurado na investigação. V.F.S., de 30 anos de idade, cometeu vários abusos contra a adolescente, o que só veio à tona depois que professoras começaram a notar mudanças no comportamento da vítima.

Segundo uma psicopedagoga da escola onde a adolescente estudava, no distrito de Taboquinhas, a vítima era antes muito comunicativa e alegre, mas de uma hora para outra se tornou arredia e calada, isolando-se dos demais colegas. Essa atitude despertou a atenção da equipe e, após muitas conversas, a adolescente acabou revelando com detalhes os abusos cometidos pelo padrasto.

A escola então acionou o Conselho Tutelar e o órgão, por sua vez, registrou boletim de ocorrência na Delegacia. Após ouvir testemunhas e verificar a gravidade dos fatos apurados, o delegado de Polícia Ricardo Ribeiro, titular de Itacaré, representou pela prisão preventiva do suspeito, que foi concedida pela Vara Crime.

Após o cumprimento do mandado de prisão na manhã desta terça-feira, V.F.S. foi interrogado e encaminhado para exame de corpo de delito. O suspeito ficará custodiado no Conjunto Penal de Itabuna, aguardando audiência de custódia.

“É importante destacar como o trabalho em rede é importante nesses casos, ressaltando especialmente o papel da escola, que muitas vezes é o local onde crianças e adolescentes mais interagem e onde se pode identificar qualquer sinal de maus-tratos ou abusos”, afirma o delegado.

Nos últimos 15 dias, a Delegacia de Itacaré já cumpriu dois mandados de prisão de homens investigados por suposto abuso sexual cometido em ambiente doméstico, sendo que nos dois casos as vítimas eram enteadas dos suspeitos. Em ambas as situações, os pedidos de prisão foram realizados pela Polícia Civil, considerando critérios como a necessidade de proteger as vítimas de novos abusos, bem como evitar que testemunhas pudessem ser intimidadas pelos investigados.