Uma morte por dengue hemorrágica foi registrada em Alagoinhas, município a 120 km de Salvador. O óbito ocorreu no dia 03 de julho, e foi notificado no dia seguinte, pelo Hospital Regional Dantas Bião. Foi a primeira morte causada pela doença na cidade, e a décima morte por dengue registrada em todo o estado em 2023.
Dos outros nove casos, de acordo com o mais recente Boletim Epidemiológico de Arboviroses, produzido pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), uma morte foi definida pela Câmara Técnica como dengue hemorrágica, duas como febre hemorrágica devido ao vírus da dengue e os outros seis óbitos transitam entre dengue e dengue grave.
A dengue hemorrágica é a variação mais perigosa da doença, levando a óbito caso não seja identificada a tempo. Ela é transmitida da mesma forma que a chamada dengue clássica, por picadas do mosquito Aedes Aegypti. O vírus não é transmitido por alimentos e nem por contato direto com alguém que foi contaminado ou suas secreções.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) de Alagoinhas, entre os sintomas da paciente, estavam queda abrupta das plaquetas e taquicardia, e não foi registrada nenhuma doença pré-existente. O caso foi classificado como dengue grave aguda. A Secretaria afirma não ter informações sobre a identidade do paciente
Segundo a SESAU, foram notificados 200 casos de dengue no município este ano, sendo Jardim Petrolar o bairro com maior número de casos. Para conter a propagação da doença, a pasta da Saúde de Alagoinhas declara estar realizando ações de bloqueio de transmissão, visitas domiciliares e mutirão de combate à dengue.
Outras quatro mortes por dengue grave aconteceram em Feira de Santana. O caso mais recente, registrado no último sábado (8), foi de um adolescente de 13 anos. Antes disso, faleceram pela doença uma mulher de 20 anos, um homem de 36 e outro adolescente de 14.