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DEPOIS DE CONDENADO E PRESO, EX-MINISTRO GEDDEL ESTÁ DE VOLTA AO BATENTE

Geddel: “pagando o preço” pelo “grave equívoco” (@geddel_113/Instagram)
Geddel: “pagando o preço” pelo “grave equívoco” (@geddel_113/Instagram)

Libertado em 2020, depois de cumprir três anos em regime fechado, por ter sido preso em 2017 pela PF com mais de R$ 51 milhões de reais em dinheiro dentro de seu apartamento, o ex-ministro começou a ensaiar o seu retorno à política. Ano passado, ainda de maneira discreta, Geddel apoiou o candidato do PT ao governo local e esteve no palanque do presidente Lula.

Em troca, ganhou o direito de indicar o secretário de Administração Penitenciária do estado e a promessa de retribuição do apoio do PT na eleição municipal do ano que vem. Mesmo sem cargo formal, ele continua como o mandachuva do MDB da Bahia. O ex-ministro opera para construir uma ampla aliança em torno do candidato do seu partido à prefeitura de Salvador — só que agora de maneira ostensiva, sem constrangimentos e colocando à prova o prestígio de outrora.

O fato é que Geddel não se esconde mais. Ele montou uma empresa de consultoria política, participa de reuniões com empresários, concede entrevistas a emissoras do estado, está ativo nas redes sociais e tem falado sobre tudo — ou quase tudo. Em 2016, nada acontecia de importante no cenário político nacional sem que Geddel Vieira Lima, então ministro-chefe da Secretaria de Governo, soubesse.

Ele era o braço direito do presidente Michel Temer e um dos mais influentes líderes do partido dele, o PMDB. Antes disso, já havia ocupado várias posições de destaque. Foi ministro da Integração Nacional no segundo mandato de Lula, vice-presidente da Caixa Econômica no governo da presidente Dilma Rousseff e deputado por cinco mandatos consecutivos.

Geddel sempre negou ser dono do dinheiro, o que não evitou que ele fosse condenado e preso por corrupção. Ele diz que dinheiro encontrado em seu apartamento era para campanha política. Leia matéria completa na Revista VEJA.