A Polícia Federal prendeu, nesta terça-feira (31), na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, o miliciano Taillon de Alcântara Pereira e Barbosa e seu pai, Dalmir Barbosa. No início do mês, um médico baiano foi executado no mesmo local da prisão após ter sido confundido com o miliciano. Durante a ação criminosa, outros dois médicos também morreram.
Outros três homens que faziam a segurança de Taillon também foram presos. Eles seriam policiais militares. Taillon já foi condenado por chefiar a milícia de Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio. O grupo comandado por ele disputa o controle do território com outra facção que domina a Cidade de Deus.
Foi neste local que os homens que mataram os médicos teriam se abrigados após o crime. A organização criminosa seria responsável pelo transporte alternativo de vans e mototáxi, além de serviços básicos como fornecimento de água, gás e TV a cabo. Ainda conforme investigação do Ministério Público do Rio Janeiro, os milicianos extorquiam comerciantes com ameaças, usando inclusive armas de fogo de grosso calibre.