Mais de 3.500 pessoas aguardam na fila por um transplante de órgãos na Bahia, de acordo com dados do Registro Brasileiro de Transplantes da Associação Brasileira de Transplantes de Órgão (ABTO). Entre janeiro e junho deste ano, 93 doadores foram responsáveis por salvar vidas no estado. Desses, 77,4% eram homens, a maioria com idade entre 50 e 64 anos.
Os acidentes vasculares cerebrais (AVC) foram a principal causa de morte entre os doadores, representando 48% dos óbitos, seguidos pelo traumatismo cranioencefálico (TCE), com 40%, e pela anóxia, responsável por 8% das mortes. Durante o primeiro semestre de 2024, 1.040 pessoas entraram na fila para receber um órgão, incluindo 35 crianças.
A Bahia ocupa o quinto lugar no ranking nacional de potenciais doadores, com 504 identificados, mas esse número cai para 442 quando se consideram apenas os doadores elegíveis. Para se tornar um doador, é fundamental que o desejo seja comunicado à família, que precisará autorizar a doação no momento do óbito. (Redação: Jackson Cristiano/Ubaitaba Urgente)
