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CRIME: Estudante estava com a mãe quando foi baleado por engano em Feira de Santana

Kauan Gomes morreu após passar quatro dias internado.
Kauan Gomes morreu após passar quatro dias internado.

A morte cerebral de Kauan Gomes, de 20 anos, foi confirmada quatro dias após ele ser atingido por um tiro na cabeça em uma das avenidas mais movimentadas de Feira de Santana. Na sexta-feira (13), por volta das 6 horas, ele estava no banco do passageiro do carro da mãe quando foi atingido na cabeça. Kauan era estudante de Educação Física e trabalhava em uma academia de crossfit.

A família acredita que ele tenha sido baleado por engano durante uma perseguição. Kauan Gomes estava no carro também com uma amiga a caminho do trabalho. Eles trafegavam na avenida Francisco Fraga Maia, quando escutaram disparos de arma de fogo. Poucos segundo depois, a mãe de Kauan, que dirigia o veículo, percebeu que o filho havia sido atingido.

Ele foi internado no Hospital Geral Clériston Andrade, em Feira de Santana, e teve a morte confirmada na terça (17). Segundo a família, seus órgãos serão doados. Ainda não há informações sobre o sepultamento do jovem. Reinaldo Silva, primo de Kauan, conta como foi a reação da mãe no momento em que percebeu que o filho havia sido atingido.

“Ela percebeu que ele foi alvejado e desceu do carro para socorrer. Meu primo chegou ao hospital praticamente sem vida, apesar de terem tentado salvá-lo”, lamenta Reinaldo. “Ontem, recebemos o laudo de que ele não tem mais atividade cerebral, e ele vai virar um doador de órgãos”, afirma Reinaldo.

Segundos antes de notar que o filho havia sido baleado, a mãe de Kauan percebeu que estava sendo seguida. A família acredita que o jovem foi baleado por engano durante uma perseguição. Informações obtidas por parentes dão conta de que o autor do disparo acreditava que estava seguindo a companheira após uma briga.

Ambos estariam juntos na avenida Fraga Maia, que concentra diversos bares e restaurantes, quando iniciaram uma discussão.  A Polícia Civil foi procurada pela reportagem, mas não se manifestou sobre o andamento da investigação até esta publicação. (Com informações do CORREIO)