9 pessoas morreram por falta de atendimento especializado no hospital de base Luís Eduardo Magalhães, em itabuna. De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), as pessoas não resistiram à espera e morreram antes da transferência para uma unidade que tivesse a estrutura capaz de oferecer um atendimento decente.
Para o MPE, cabe à Central de Regulação da Bahia autorizar a transferência dos pacientes em estado gravíssimo para uma unidade de saúde especializada.
E a demora na liberação dos procedimentos gera uma série de transtornos não só ao paciente, mas também para os familiares. Na ação é destacado que, na maioria das vezes, os familiares são moradores de pequenas cidades vizinhas, que não têm como se manter em Itabuna. Este é o caso da família do aposentado Laudelino Rocha dos Santos, 68 anos, que está na enfermaria C36 desde o dia 9 de julho.
Ele necessita de uma angiografia cerebral. O descaso com a saúde pública vem afetando centenas de moradores de Itabuna, como dona Clemilde Santos da Silva. Moradora do bairro São Roque, ela precisa passar pelo mesmos procedimento que Laudelino Rocha.
( A Região)