A Justiça Eleitoral julgou procedente uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) e cassou, no último dia 25 de novembro, o registro de candidatura de Lila Rosana Magalhães (PTB) e Vinícius do Vale, respectivamente candidatos derrotados aos cargos de prefeito e vice-prefeito nas últimas eleições municipais. A sentença da Justiça Eleitoral, ajuizada pela Coligação “A mudança Começa Agora”, também deixou inelegível, por oito anos, o ex-prefeito de Ubatã Adailton Ramos Magalhães (PTB), o Dai da Caixa, que junto com sua esposa Rosana Magalhães ainda foi condenado a pagar uma multa no valor de R$ 25 mil. O trio Rosana – Tinho – Dai – foi acusado de dar dinheiro e oferecer emprego, em troca de votos, a dois eleitores, o que se configura como captação ilícita de sufrágio. O Ministério Público Eleitoral (MPE) já havia emitido, em setembro, parecer favorável pela ilegibilidade do trio. A ilegibilidade foi confirmada pela Justiça
OITIVA DE TESTEMUNHAS CONCLUI QUE HOUVE COMPRA DE VOTO
Após a oitiva das testemunhas, realizada em audiência em agosto deste ano, a Justiça Eleitoral concluiu que houve compra de votos por parte de Rosana Magalhães, Vinícius do Vale e Dai da Caixa, que teriam dado dinheiro a dois eleitores. O primeiro teria recebido R$ 551,00 para o pagamento do emplacamento de uma moto; e o segundo R$ 100,00 para a compra de uma cadeira de cabeleireiro. Ambos procuraram a Justiça e denunciaram o crime eleitoral. Com a Sentença, a Justiça Eleitoral deixou Rosana Magalhães, Vinícius do Vale, o Tinho; e Dai da Caixa inelegíveis pelo período de oito anos. (Ubatã Notícias)