O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, negou nesta sexta-feira (9) pedido da defesa de José Dirceu para que o ex-ministro da Casa Civil possa trabalhar fora do Complexo Penitenciário da Papuda,em Brasília. Condenado no processo do mensalão ao regime semiaberto, no qual é possível deixar o presídio durante o dia para trabalhar, Dirceu pediu autorização para trabalhar como auxiliar em um escritório de advocacia da capital federal, mas a análise de benefícios ao ex-ministro foi suspensa em razão de suspeita de uso, por ele, de celular dentro da prisão. O STF ainda não divulgou detalhes da decisão, mas nesta quinta (8) Barbosa revogou a autorização de outros dois condenados na AP 470, Romeu Queiroz e Rogério Tolentino. A justificativa, nestes casos, foi de que o pedido é contra a jurisprudência que permite ao condenado trabalhar fora antes de cumprir um sexto da pena.