O Palácio do Planalto decidiu enviar o arquivo da gravação feita pelo empresário Joesley Batista para peritos. Auxiliares de Michel Temer desconfiam que a conversa foi editada, de acordo com a colunista Mônica Bergamo. Se for comprovada a montagem, o governo deve reforçar a ideia de que o presidente foi vítima de uma “conspiração”, conforme dito pelo peemedebista a aliados logo que os áudios foram divulgados. O Planalto ainda deve reforçar o discurso de que o grampo foi ilegal, feito sem autorização da Justiça, e questionarão a Procuradoria-Geral da República. Joesley Batista, da JBS, gravou uma conversa em que Michel Temer compactua e estimula a compra do silêncio de Eduardo Cunha, e o ouve revelar suas tentativas de obstrução à Justiça.