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Bahia: Policiais se emocionam ao fazer parto dentro da viatura: ‘Não teve como não chorar’

Os policiais Lemos (esquerda) e Joseval (direita) com a mãe o bebê na maternidade (Foto: Acervo Pessoal)
Os policiais Lemos (esquerda) e Joseval (direita) com a mãe o bebê na maternidade
(Foto: Acervo Pessoal)

Era para ser mais um dia de serviço como outro qualquer para o soldado Carlos Eduardo Lemos, desde que ingressou na 37ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Liberdade) há seis anos. Mas o plantão desta quinta-feira (25) começou diferente. Apenas 20 minutos depois do início do expediente, ele e o colega Joseval Silva Santos tiveram que socorrer uma grávida que deu à luz dentro da própria viatura. Os policiais Lemos e Santos tinham acabado de assumir o plantão, não tinham nem concluído a primeira ronda, quando foram surpreendidos pelo apelo de um pai desesperado na Rua Conde de Porto Alegre, no IAPI. A mulher dele, que estava dentro do carro, sentia as dores do parto e ele não sabia onde ficava o hospital mais próximo. Os policiais informaram que a unidade mais próxima era a Maternidade José Maria Magalhães, no Pau Miúdo. Mas, logo em seguida, foi a própria grávida quem desceu do carro e pediu que os policiais a levassem de viatura para a maternidade, já que o marido não conhecia bem a região. Eles atenderam o pedido, mas não contavam que o bebê fosse nascer dentro da viatura. “No meio do caminho, as dores aumentaram e o soldado Joseval foi tentando acalmar a mãe e eu, que dirigia, tentando chegar o mais rápido possível, mas não teve jeito, o bebê nasceu na viatura”, conta. Mesmo sem antes nunca ter realizado um parto, o soldado Joseval aparou a criança e a colocou no colo da mãe.”Ouvimos o primeiro choro do bebê”, conta Lemos.  Já a retirada do cordão umbilical e da placenta foram realizadas na própria maternidade. Depois que a tensão e o nervosismo cessaram, nem os policiais conseguiram se segurar. “Não teve como não chorar”, diz Lemos. Embora tenha assistido ao parto do filho há 16 anos, Lemos diz que a emoção de hoje foi diferente. “Ali estava nas nossas mãos. Como pai, estava no ambiente como espectador, mas hoje foi diferente”, contou o policial, acrescentando que a emoção dos primeiros minutos do plantão valeram para o dia inteiro.

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