O investigador da Polícia Civil Luís Cláudio Batista foi encontrado morto na tarde deste domingo (28), no Engenho Velho da Federação, bairro em que morava e já havia sido baleado em fevereiro do ano passado. Ele foi encontrado dentro de um veículo Hyundai/Santa Fé de cor branca, com pelo menos quatro perfurações provocadas por arma de fogo. De acordo com informações da Polícia Militar, por volta das 15h10, quando uma guarnição se deslocava para atender a uma ocorrência de desentendimento entre familiares, populares abordaram a viatura, na entrada de Engenho Velho da Federação, para relatar que uma pessoa havia sido baleada. “De imediato a guarnição adentrou na Travessa Francisco, também conhecida como “Beco da Rabada”, onde no interior de um veículo, foi encontrado Investigador da PCBA Luís Cláudio Batista Lopes, morador da localidade”, informou a PM, por meio de nota. O agente chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Ele estava com sua esposa, que será ouvida pela polícia para ajudar nas investigações sobre o que teria motivado o crime. Segundo informações de familiares, os disparos teriam sido feitos por um elemento com dados e características ignoradas. Com o policial foi encontrada uma pistola .40, SAX 85289, de patrimônio da PCBA, três carregadores e 40 munições, carteira com documentos e um valor de R$ 1.000,00. No ano passado, Cláudio Batista havia sido baleado na coxa direita, quando três homens passaram em um carro e efetuaram os disparos. Luis Claudio era coordenador do Serviço de Inteligência da Delegacia Para o Adolescente Infrator (DAI). “Uma pessoa muito querida pelos colegas e um profissional exemplar. Estamos todos mobilizados na buscas pelos criminosos envolvidos e, sem dúvidas, a resposta será dada”, afirmou o delegado-geral da Polícia Civil, Bernardino Brito, que determinou prioridade nas investigações do caso. Em nota, a SSP pediu que qualquer informação sobre a autoria do crime deve ser informada de maneira anônima, através do Disque-Denúncia (71) 3235-0000.
