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PACIENTES DO INTERIOR ENCARAM MEDO PARA TRATAR SAÚDE EM SALVADOR

Antonieta Ribeiro (mãe) e Alene de Sousa (filha). Crédito: Marina Silva/ CORREIO
Antonieta Ribeiro (mãe) e Alene de Sousa (filha). Crédito: Marina Silva/ CORREIO

O acidente em Serrinha envolvendo um veículo que trazia pacientes de Salvador e que terminou com cinco mortes no fim de semana expôs o perigo a que as vítimas estão sujeitas quando se deslocam, nas estradas, para fazer tratamento de saúde em cidades maiores. Era noite quando um caminhão invadiu a pista contrária e bateu de frente com a Spin da Prefeitura de Valente.

Viajar à noite é uma rotina de muitos, como a aposentada Maria Sousa de Moura, 70 anos, que passa por revisões de uma cirurgia na tireoide em Salvador. Ela sai do povoado de Raspador, na zona rural de Tucano, às 22h, com o objetivo de chegar ao Hospital Aristides Maltez (HAM) às 5h do dia seguinte.

Acompanhada pela filha, Maria José de Moura, a paciente realiza a viagem há sete anos, em dois trajetos: da própria residência até o distrito tucanense Caldas do Jorro e, de lá, embarca no transporte disponibilizado pela prefeitura, responsável por levar os pacientes à capital.
Sair de casa nesse domingo (16) foi ainda mais difícil para mãe e filha depois do acidente em Serrinha. “Eu sinto até arrepios ao falar disso. A pessoa sai buscando saúde e, no meio da estrada, acontece uma tragédia. É uma sensação muito ruim”, disse a filha. Leia matéria completa no CORREIO