Ao menos 35 ônibus e um trem foram incendiados no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (23). Os ataques aos veículos foram uma resposta à morte de Matheus da Silva Rezende, o Faustão, um dos líderes da maior milícia do estado. Esse é o dia com mais ônibus incendiados da história da cidade, de acordo com o Rio Ônibus (sindicato das empresas do setor).
Dos 35 coletivos destruídos, 30 são municipais e cinco são 5 BRTs (os veículos articulados usados em corredores expressos). Doze pessoas foram presas suspeitas de atearem fogo nos ônibus e encaminhadas a presídios federais. O governador Cláudio Castro (PL) disse que os responsáveis pelos ataques vão responder pelo crime de terrorismo.
Segundo a polícia, Faustão foi atingido por tiros durante um confronto entre milicianos e agentes da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) e do DGPE (Departamento Geral de Polícia Especializada) em Três Pontes, também na zona oeste da cidade. O suspeito chegou a ser levado para o Hospital Pedro 2º, mas não sobreviveu, de acordo com a prefeitura.