Durante a inauguração de uma igreja no Rio Grande do Sul, nesta quarta-feira (14), o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) atribuiu a recente queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff a uma obra divina. “A presidente do nosso país, que é do partido que mais me perseguiu, que é o PT, que há cinco meses estava com 75% de aprovação, caiu pra 30%, e ninguém consegue entender”, afirmou, antes de opinar que o motivo seria a “injustiça” sofrida pelo religioso durante os protestos contra sua indicação à presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Feliciano criticou ainda os colegas da bancada evangélica da Casa, a quem classificou como covardes, por se omitirem de lutas de interesse do movimento evangélico como o “kit gay” ou a adoção de crianças por casais homossexuais. Com a ajuda de um fundo musical, Feliciano comentou ainda a aproximação dos gays com a igreja evangélica. “Dizer que temos que aprender com eles? Quer dizer que 2 mil anos de igreja não serviram para nada? Sabe o que é isso? É a desculpa pra não terem as igrejas deles apedrejadas”, esbravejou. O evento em que o deputado foi atração principal, participaram ainda vereadores, vice-prefeitos e assessores do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT).