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BRASIL SUPERA MARCA DE 2,4 MILHÕES DE CASOS E 87 MIL MORTES

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O Brasil registrou mais 24.578 casos confirmados de Covid-19 e 555 mortes em 24 horas, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Ministério da Saúde divulgados neste domingo (26). Cinco meses após a confirmação do primeiro caso no país, em 26 de fevereiro, o Brasil chega à marca de 2.419.091 infecções e 87.004 óbitos.

Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação. As cifras de óbitos e casos reportados no fim de semana também costumam ser mais baixos, já que equipes responsáveis pela notificação funcionam em escala reduzida.

Ao todo, 1.634.274 pacientes se recuperaram da doença e 697.813 estão em acompanhamento, segundo o Ministério da Saúde. O Conass não informa número de recuperados.

São Paulo é o estado brasileiro mais atingido pela epidemia, com 483.982 casos e 21.606 mortes. O número de infectados no território paulista supera até mesmo os registrados em países europeus duramente atingidos pela crise de Covid-19, como Reino Unido, Espanha e Itália.

O Ceará é o segundo estado brasileiro com maior número de casos, somando 162.085, e o terceiro em número de mortos, com 7.493 vítimas. Já o Rio de Janeiro tem 156.325 infecções e 12.835 óbitos, o que o coloca atrás de São Paulo como o segundo estado com mais mortes.

Segundo o Conass, a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes é atualmente de 41,4 no Brasil – cifra bem acima da registrada em países vizinhos como a Argentina (6,50) e o Uruguai (0,99), considerados exemplos no combate à pandemia.

Por outro lado, nações europeias duramente atingidas, como o Reino Unido (68,92) e a Bélgica (85,98), ainda aparecem bem à frente. Esses países começaram a registrar seus primeiros casos antes do Brasil, e o número de óbitos diários está atualmente na faixa das dezenas, com o pico tendo sido registrado em abril e maio.

Recentemente, o Brasil completou dois meses sem um ministro da Saúde. O posto vem sendo ocupado interinamente desde 15 de maio pelo general Eduardo Pazuello, que não tinha experiência na área e indicou militares para quase todos os postos.