Ubaitaba Urgente

Feira de Santana: Garota passa mal após comer bombom envenenado oferecido pela amiga

A amiga disse que não sabia que os bombons estavam envenenados.
A amiga disse que não sabia que os bombons estavam envenenados.

A adolescente de 17 anos, Haila Fernanda Lima Ribeiro,  foi socorrida para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) na terça-feira (6), após comer um bombom envenenado.  De acordo com a polícia, o chocolate foi entregue pela amiga dela, Rízia Quele da Silva, 22 anos, que reside no bairro Parque Panorama, a pedido do ex-namorado da vítima, Jhonatas Barbosa Santos. Rízia foi presa por policiais militares na noite de terça-feira e informou  que também comeu os chocolates e não sentiu nada. “Ele me pediu um favor, mas eu não sabia que estava envenenado. A delegada me disse que tinha chumbinho no bombom, mas eu não sabia. Eu ofereci e ela comeu. Eu também comi os chocolates e deixei uns dez”, alegou a jovem informando que presenciou o momento em que a vítima começou a passar mal. Rízia declarou que há muito tempo Jhonatas teria dito que queria matar Haila. “Ele me disse que queria colocar pó de amoxicilina, não sei se ele misturou com chumbinho. Estou me sentindo péssima”, disse. A delegada plantonista Lícia Alves Laranjeiras, autuou a jovem em flagrante.

Os bombons foram envenenados pelo ex-namorado da vítima.
Os bombons foram envenenados pelo ex-namorado da vítima.

Em entrevista ao Acorda Cidade, a delegada informou que Haila foi socorrida para a policlínica do bairro Tomba e em seguida foi transferida para o HGCA. “Quem deu o bombom foi Rízia, mas ela mesma contou que o mentor intelectual do fato delituoso é Jhonatas, ex-companheiro da menor. Rízia tem amizade com ambos e ela admitiu durante o interrogatório que passou o dia se encontrando com ele e no momento em que estava oferecendo o bombom para Haila, manteve contato com ele por celular mais de uma vez”, informou Lícia Alvez. O caso será encaminhado para a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), uma vez que havia uma medida protetiva que estava sendo cumprida pelos policiais contra Jhonatas. “Há uma relação de afetividade entre o autor e a vítima, talvez, por não aceitar o rompimento ou por querer se vingar dela”, disse a delegada. (Acorda Cidade)