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Biden faz alerta de “Armagedom” sobre perigos das ameaças nucleares de Putin

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos - Imagens Via AFP
Joe Biden, presidente dos Estados Unidos – Imagens Via AFP

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez na quinta-feira (6) um alerta sobre os perigos por trás das ameaças nucleares do presidente russo, Vladimir Putin, enquanto Moscou continua enfrentando dificuldades militares na Ucrânia. “Pela primeira vez desde a crise dos mísseis cubanos, temos uma ameaça direta do uso (de uma) arma nuclear se de fato as coisas continuarem no caminho que estão indo”, alertou Biden durante comentários em um evento de arrecadação de fundos democrata em Nova York, onde foi apresentado por James Murdoch, o filho mais novo do magnata da mídia Rupert Murdoch. Ele acrescentou: “Eu não acho que exista a capacidade de facilmente (usar) uma arma nuclear tática e não acabar em um Armagedom“.

É impressionante que o presidente fale com tanta franqueza e invoque o Armagedom, particularmente em um evento de arrecadação de fundos, enquanto seus assessores do Conselho de Segurança Nacional ao Departamento de Estado e ao Pentágono falaram em termos muito mais moderados, dizendo que levam as ameaças a sério, mas não veem movimento nelas pelo Kremlin. “Estou tentando descobrir qual é a rampa de acesso de Putin?”, disse Biden durante o evento: “Onde ele encontra uma saída? Onde ele se encontra em uma posição em que não apenas perde a fama, mas perde poder significativo dentro da Rússia?”.

Seus comentários vêm enquanto os EUA consideram como responder a uma série de cenários potenciais, incluindo temores de que os russos possam usar armas nucleares táticas, de acordo com três fontes por dentro sobre as últimas informações de inteligência relatadas anteriormente pela CNN. Autoridades alertaram na quinta-feira que os EUA não detectaram preparativos para um ataque nuclear. No entanto, especialistas os veem como opções potenciais para as quais os EUA devem se preparar à medida que a invasão da Rússia vacila e Moscou anexa mais território ucraniano. (CNN)