A morte do ajudante de pedreiro Sidinei de Santana Rocha, de 26 anos, gerou reações de gestores estaduais das áreas policial e da defesa de direitos humanos. O deputado estadual Yulo Oiticica, da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, também cobra a apuração do caso, assim como os integrantes da organização não governamental Tortura Nunca Mais. O diretor do Departamento de Polícia do Interior (Depin), Edenir de Macedo Cerqueira, disse na quarta-feira, 6, ao A TARDE que todos os procedimentos cabíveis foram adotados para apurar as denúncias – com a abertura de dois inquéritos (administrativo e criminal) e o deslocamento do delegado Fábio Santos da Silva, coordenador da 15ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) para São Domingos. O secretário da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Almiro Sena, informou que a pasta enviará ofício para a Secretaria da Segurança Pública para pedir que se verifique as responsabilidades. Já o promotor Thomaz Raimundo Brito, do Ministério Público do Estado, disse que vai acompanhar as investigações e aguardar a finalização do inquérito para tomar posição.