Dono de uma das mais fortes emissoras de rádio do interior da Bahia, a Ubatã FM , o prefeito afastado de Ubatã, Edson Neves assumiu o governo por causa do afastamento pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), de Agilson Muniz. Durante o período no governo, promoveu grandes festas com bandas de renome nacional e usou sua rádio o quanto que pôde para se promover. Até pelos adversários, era considerado imbatível há menos de quatro meses. Hoje, a situação é outra. Entrou água.
Vizinho a Edson Neves, em Ipiaú o rico empresário e político José Mendonça (PP) ganhou duas eleições para o médico Deraldino (PMDB) e quase elege a secretária em 2008. Deu votação recorde aos seus deputados em 2010. Neste ano, não conseguiu emplacar nem a sua candidatura nem da esposa, Maria das Graças, à prefeitura. Para consolo, conseguiu a vice de Cezário Costa(PDT). Entrou água.
NEGROMONTE, O MINISTRO
Moacyr Leite, de Uruçuca, obteve uma votação histórica em 2008, tendo na vice o PT. Acabou eleito presidente da Amurc por aclamação. Aos deputados Mário Negromonte e Negromonte Jr., deu votação recorde em 2010.
Com a nomeação de Negromonte para o ministério das Cidades, sua reeleição era considerada certa. Negromonte caiu. A engenheira agrônoma Fernanda Silva (PT), a vice-prefeita, se uniu ao empresário Marcelo Dantas (PCdoB) e tem dado mais que calor a Moacyr. Analistas apontam que o “BA-VI” na velha Água Preta deve acabar. Está entrando água.
COMER CHICLETE
De Salvador, do computador da UPB, Gilka Badaró (PSB), de Itajuípe, comandava a oposição. Com saudosismo, relembrava as ações do seu governo, como apresentações da banda Chiclete com Banana (hoje coisa de R$ 300 mil, fora a estrutura), relembrava a vencedora seleção do intermunicipal. E prometia: seria como no passado.
Adversários brincam que a próxima seleção seria treinada pelo pentacampeão Felipão auxiliado por Mano Meneses, e Ronaldinho deixaria o Galo Mineiro e voltaria aos tempos de amador para atuar na vizinha Pirangi.
A oposição a Gilka tratou de relembrar o passado do governo Badaró onde nem tudo era alegria. Salários dos funcionários com oito meses de atraso, calote nos fornecedores, dinheiro do município investido não no pagamento do suor dos seus servidores, mas em briga de galo. Lá, também, está entrando água.
(Blog do Pimenta)