O deputado federal e presidente do PMDB na Bahia, Lúcio Vieira Lima, admitiu que a tão divulgada união das oposições em Salvador, vendida ao eleitor soteropolitano como a unificação de um projeto administrativo para “resgatar” a capital baiana, está cada dia mais difícil de acontecer. “No futebol e na política só se acaba quando o árbitro apita. Vamos tentar à exaustão fazer a união das oposições. Estamos conversando com o PSDB, DEM e o PR, respeitando, logicamente, as candidaturas de cada um que também foram postas, mas no sentido de tentar unir. Eu sei que hoje é mais difícil, porque antes nós tínhamos que sentar para definir uma candidatura, hoje nós temos que sentar para tirar três”, afirmou o parlamentar durante entrevista ao jornalista Samuel Celestino, nesta segunda-feira (12), ao programa Bahia Notícias no Ar, da Rede Tudo FM. O peemedebista criticou ainda as constantes cobranças para a concretização do movimento oposicionista e lembrou que, do outro lado, há também uma “desunião” entre os partidos que compõem a base do governador Jaques Wagner (PT). “O PT tem candidatura, o PCdoB com outra candidatura, o PP e o PDT com candidatos também. No governo, que teoricamente era mais fácil de unir, até porque lá eles têm um bolo para dividir e para dar as devidas compensações, não estão conseguindo unir. É bom deixar claro que as dificuldades estão nos dois lados”, avaliou.