Ubaitaba Urgente

IBIRAPITANGA: Rompimento de vereadores revela falhas na gestão do prefeito Junilson de Boró

Junilson de Boró (PSD) II Foto: Ibira-online
Junilson de Boró (PSD) II Foto: Ibira-online

Uma reviravolta no quadro da política do município de Ibirapitanga abalou a sessão legislativa da Câmara de Vereadores em 14 de agosto de 2023, quando dois vereadores que faziam parte da base do prefeito Junilson de Boró (PSD), anunciaram um rompimento público. Essa mudança drástica não apenas ecoou entre os presentes, mas também lançou uma sombra sobre a gestão do prefeito, revelando um quadro de falhas e desconfiança.

Os vereadores Dr. Lamarque (PDT) e Hélio do Cajá (PP), que até recentemente eram considerados vereadores que faziam parte da base de apoio à gestão de Junilson de Boró, cederam suas falas à reportagem para explicar o rompimento. Com tranquilidade, eles anunciaram a decisão de tomar um novo rumo devido a profundas discordâncias em relação as políticas administrativas, projetos estratégicos e visões para o desenvolvimento de Ibirapitanga.

Dr. Lamarque (PDT) e Hélio do Cajá (PP) II Foto: Reprodução
Dr. Lamarque (PDT) e Hélio do Cajá (PP) II Foto: Reprodução

O rompimento destaca as promessas vazias feitas pelo prefeito Junilson de Boró, resultando em uma grande perda de confiança por parte dos Legisladores. Em entrevista cedida à reportagem, o vereador Hélio do Cajá, filiado ao Progressista, que atua como vereador do distrito de Camamuzinho cedeu suas palavras à reportagem, afirmando que “a falta de cumprimento das promessas feitas, somada às discordâncias sobre o melhor caminho para o município, em especial, o Distrito de Camamuzinho, evidenciam que a gestão do prefeito se encontra em uma encruzilhada sem futuro.”

Por outro lado, o Vereador Dr. Lamarque, do PDT, que representa a sede de Ibirapitanga, enfatizou que ” a responsabilidade de representar os interesses da população sempre foi sua prioridade, mas a busca por melhorias para comunidade esbarrou na desorganização da gestão, que, além de não ouvir e não executar as indicações dos vereadores, deixa precária a relação entre legislativo e executivo, tratando a Câmara como extensão do governo a ser utilizada somente para convalidar as suas decisões unilaterais.

Os vereadores destacaram determinação em assumir o quadro de oposição, expondo as irregularidades do governo e garantindo que a comunidade esteja plenamente informada sobre o que realmente acontece nos bastidores da administração municipal. (Com informações do Políticos do Sul da Bahia)