A juíza Emanuele Vita negou, nesta segunda (31), pedido de liberdade apresentado pela defesa do vereador Jamil Ocké, que está no Presídio Ariston Cardoso desde março. Ocké, o vereador mais votado em 2016, deve perder o mandato por acúmulo de faltas, caso não consiga sair da cadeia e se apresentar na Câmara até a reabertura dos trabalhos legislativos, na próxima segunda. A juíza da 1ª Vara Criminal de Ilhéus analisou o pedido da defesa, de permitir que o vereador pelo menos participe das sessões da Câmara, mas juridicamente não fazia sentido. Ela rejeitou o requerimento. A defesa argumentou que o processo de instrução, com coleta de provas e depoimentos, já foi feito, o que impediria Jamil de interferir nas investigações. Mas a juíza lembrou que ele ainda tem influência política. Caso Ocké não consiga reassumir o mandato até sexta, ele será substituído pelo suplente Luis Carlos Escuta (PP).