Os funcionários e alguns pacientes do Hospital Geral Luís Viana Filho, em Ilhéus, no sul da Bahia, fizeram um protesto que durou duas horas, nesta sexta-feira (17). Eles alegam que a unidade de saúde será fechada e que nem a direção do hospital, nem o governo do estado, informaram para onde os terceirizados serão encaminhados. A manifestação começou às 10h e terminou por volta das 12h. O ato contou com servidores públicos e terceirizados. Na ocasião, o grupo usou microfones para falar à população da situação do hospital. Os manifestantes alegam que, após o dia 15 de dezembro, quando será inaugurado o Hospital da Costa do Cacau, na região, e também de responsabilidade do estado, o Hospital Geral Luís Viana Filho será municipalizado. Contudo, com a mudança da administração, a unidade de saúde ficará fechada para reforma por cerca de um ano. Por meio de nota, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou que em função da inauguração Hospital Regional Costa do Cacau será necessária a mudança do perfil do Hospital Geral Luís Viana Filho. A unidade de saúde será integranda à Rede Cegonha e vai oferecer atendimento de atenção ao parto, nascimento e pediatria. Além disso, foi pactuado com o município de Ilhéus, que o mesmo fará a gestão da unidade por meio de um termo de cessão de uso a ser firmado entre o Estado e o Município, mas não informou quando vai entregar a unidade para a gestão municipal. A secretária de saúde de Ilhéus, Elisângela Oliveira, disse ao G1 que o Hospital Regional Luís Viana Filho será municipalizado, mas não tem informações sobre datas. Disse, ainda, que a situação dos funcionários deve ser resolvida pelo estado, que é a atual administradora da unidade de saúde. Um dos funcionários que participou do protesto, mas que preferiu não se identificar, disse que os funcionários não são contra a municipalização, mas alegou que ninguém que trabalha no hospital foi informado do que será feito com os trabalhadores.