O vereador da cidade de Ilhéus, Juarez Barbosa (PMDB), também teve seu nome citado em uma das conversas entre Kácio e Jamil Ocké, interceptada pelo MP – Ministério Público dentro da operação ‘Citrus’, deflagrada no último dia 21 de março no município. No diálogo, os ex-secretários de Assistência Social do governo do ex-prefeito Jabes Ribeiro (PP), que estão presos preventivamente no presídio Ariston Cardoso, afirmam que o vereador Juarez Barbosa gastou R$ 60 mil reais com boca de urna, durante a eleição municipal, em 2016. A boca de urna é uma prática ilegal no Brasil, considerada como um crime eleitoral passível de prisão e pagamento de multas pelo infrator. Fazer boca de urna, de acordo com a Lei Orgânica Eleitoral nº 9.504/97, consiste em todo o ato que visa o aliciamento do eleitor por parte de outrem, ou seja, quando alguém tenta convencer uma pessoa a votar no candidato que lhe convém. Caso o MP entre com representação junto a Justiça Eleitoral, o parlamentar pode ser condenado de 06 meses a 01 ano de detenção, resultando na perda do mandato. Segundo o blog Vermelhinho, o MP pode entrar com ação de investigação, que tem por objetivo apurar o abuso de poder econômico. Juarez Almeida foi o 2º mais votado em Ilhéus com 1.981 votos.