O prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro (PP), apesar de afirmar que não aceitará as tentativas de intimidação por parte de manifestantes, não tem despachado no Palácio Paranaguá, sede da administração ilheense. De acordo com informações do site Pimenta na Muqueca, o gestor diz temer agressões por parte de integrantes do movimento “Reúne Ilhéus”.
“Você lembra o que ocorreu com Mário Covas?”, questionou o alcaide, em referência à agressão sofrida pelo então governador de São Paulo, em 2000, durante uma greve dos professores paulistas. Nesta sexta-feira (27), Jabes e alguns secretários foram vaiados e hostilizados por protestantes enquanto subiam a Ladeira da Vitória, região de acesso ao Hospital São José.
O prefeito afirmou que veículos que integravam a comitiva chegaram a ser atacados por alguns manifestantes. Desde o último dia 22 de julho, os servidores municipais estão em greve e cobram reajuste salarial. O gestor afirmou que não tem como conceder aumento aos trabalhadores e voltou a afirmar que o percentual de gasto atual com a folha de pagamento chega a quase 70% – A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) determina que se gaste com pessoal , no máximo, 54% do que arrecada.
Além do funcionalismo, o “Reúne Ilhéus” pressiona o prefeito para entregar as planilhas usadas pelas empresas e pela prefeitura para calcular o preço da tarifa do transporte coletivo no município do sul baiano.
A gestão afirmou que um processo licitatório para a realização de uma auditoria no sistema de transporte público de Ilhéus está em andamento para, a partir daí, ser analisada a possibilidade de redução do preço da passagem. Também foi proposto a criação de comissões técnicas para analisar todas as reivindicações colocadas.Fonte: Bahia Noticias.