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OPERAÇÃO DA POLÍCIA CIVIL LEVANTA NOVAS SUSPEITAS CONTRA VEREADOR DE ILHÉUS

Luca Lima nega suspeitas de “rachadinha” e assédio sexual.
Luca Lima nega suspeitas de “rachadinha” e assédio sexual.

A Polícia Civil deflagrou a Operação Cúria, na manhã desta quarta-feira (30), em Ilhéus, para cumprir 6 mandados de busca e apreensão no âmbito das investigações de denúncias contra o vereador Luca Lima (PSDB), acusado de “rachadinha” e assédio sexual por três mulheres que trabalharam no seu gabinete. Os investigadores apreenderam 8 celulares e 1 computador, além de documentos. Um dos alvos dos investigadores foi a clínica de recuperação psicossocial do vereador, na zona sul de Ilhéus.

No local, de acordo com o delegado Evy Paternostro, coordenador da 7ª Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Corpin), pacientes disseram aos policiais que são vítimas de cárcere privado, o que levanta nova suspeita contra o parlamentar. A segunda suspeita revelada hoje, segundo Paternostro, é a de que remédios supostamente desviados do SUS possam ter sido vendidos às famílias dos pacientes da clínica. Ainda conforme o delegado, o inquérito também apura se pessoas nomeadas no gabinete de Luca Lima atuavam nas atividades privadas do vereador, o que configuraria desvio de finalidade, já que elas eram remuneradas com dinheiro público.

Os mandados de busca e apreensão foram autorizadas pela 1ª Vara Crime da Comarca de Ilhéus. O vereador Luca Lima ainda não se manifestou sobre a operação desta quarta-feira. Em ocasiões anteriores, no plenário da Câmara, o parlamentar disse que é vítima de uma armação orquestrada por adversários políticos. Redação com informações do FRN.