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Itabunense ainda não terá água doce; sistema depende do Rio Almada

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Estação de tratamento principal começa a receber água doce, do Rio Cachoeira

A Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa) voltou a captar água do Rio Cachoeira, após a cheia do último sábado (23). Hoje o presidente da empresa, Ricardo Campos, disse que isso permitirá a redução do nível de salinidade, deixando a água própria para consumo humano. “Na linguagem técnica, faremos um blended das duas águas, uma mistura para reduzir o índice de salinidade”. O itabunense deixará de receber água salgada na torneira, nos próximos dias,  com a mistura da água recebida de Castelo Novo (que sofre o efeito da maré em Ilhéus) com a captada em Nova Ferradas. Ou seja, o produto ficará salobro. Para receber água doce, depende do desligamento da captação em Castelo Novo e que seja acionada a estação de Rio do Braço, que puxa água do Rio Almada, responsável por mais de 70% da água distribuída pela Emasa. Por enquanto, de acordo com a presidência da empresa, o volume captado no Almada, em Rio do Braço, ainda não é suficiente para suprir a demanda de água em Itabuna – mesmo neste período de racionamento. “Porém, a expectativa é altamente positiva, se esta chuva permanecer por mais uns quinze dias, principalmente nas áreas bacia do Rio Almada, onde está nossa principal Estação de Captação”, informa a Emasa. O volume de água no Rio Cachoeira aumentou bastante por causa das chuvas registradas no médio sudoeste (incluindo Itapetinga e Itororó), Ibicaraí, Itaju do Colônia e Itapé, por onde passam rios que são afluentes do Cachoeira. A chuva não ocorreu em igual intensidade em municípios banhados pelo Rio Almada (Almadina, Coaraci, Itajuípe e Uruçuca). (Pimenta).