Os policiais militares dos municípios de Jequié, no sudoeste do estado, e de Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo baiano, decidiram nesta quinta-feira (2) aderir ao movimento grevista iniciado pela Associação de Policiais e Bombeiros da Bahia (Aspra).
Nesta quarta (1º), os PMs de Feira de Santana também endossaram a paralisação, que deve ganhar força no estado após receber apoio da Associação de Policiais Militares da Bahia (APPM), que conta com 8 mil filiados em território baiano.
Para a deputada estadual Graça Pimenta (PR), a situação exige que o governo baiano tome medidas urgentes. “Por mais que o comando geral não reconheça o movimento grevista, ele existe. É impossível dizer que o nível de segurança está o mesmo, com centenas de policiais participando das manifestações.
A única forma de tentar reverter esta situação é o governo negociar urgentemente com os grevistas”, avaliou. Entre as reivindicações dos grevistas estão o pagamento da Gratificação de Atividade Policial (GAP 5), a elaboração de plano de carreira, melhorias nas condições de trabalho e remuneração por insalubridade e periculosidade.
(Bahia Noticias)