Uma paralisação por parte dos professores das redes estadual e municipal de ensino acontecerá nos próximos dias 14, 15 e 16 de março. A pausa nas atividades faz parte de uma iniciativa da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que exige das autoridades o cumprimento do piso salarial, que teve reajuste de 22% no final de fevereiro deste ano. Além disso, faz parte da pauta de reivindicações a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para o segmento educacional, e a oferta de um plano de saúde para os docentes da rede municipal de ensino. Uma das representantes da ação, a vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Elza Melo, disse, em conversa com o Bahia Notícias, que durante o período da greve os professores farão atividades para pressionar ainda mais a prefeitura e o Estado. “A educação do Brasil vai parar! É uma greve de consequências nacionais, convocada pela CNTE e aqui estaremos paralisados. Nos três dias, nenhum professor irá trabalhar. Vamos lutar para conseguir o que nos é de direito”, declarou. Conforme foi informado pela dirigente sindical, na quarta-feira (14), a partir das 9h, uma passeata acontecerá na Praça da Piedade; na quinta (15), representantes do ensino municipal irão se dirigir à sede da Secretaria de Planejamento, Tecnologia e Gestão (Seplag) para cobrar a adição de um plano de saúde aos seus benefícios; e na sexta (16), um debate sobre a previdência será realizado na Faculdade Olga Mettig, no bairro da Mouraria. (Bahia Noticias)