Prova contra acusado de matar prefeito foi ignorada pelos jurados, segundo o Ministério Público Estadual (MPE). A promotora Armênia Cristina Santos considerou que a decisão dos jurados foi “manifestamente contrária às provas dos autos” com relação às acusações contra Leonardo Ramos Santos. Ele é acusado de assassinar o prefeito de Aurelino Leal, Gilberto Ramos Andrade, no dia 5 de maio de 2007, na BR-101, perto da Fazenda Santa Cruz. De acordo com a representante do MPE, não há dúvida da participação do acusado no crime. A promotora observa que, apesar de ficar comprovado que o suspeito confessou a participação no crime sob tortura, “há um conjunto de provas que confirmam a sua participação no crime”. Os autos do processo comprovam que Leonardo recebeu dinheiro do ex-prefeito José Augusto Neto. A ordem era contratar, em Itabuna, pistoleiros para assassinar o então prefeito de Aurelino Leal, Gilberto Andrade, que foi morto quando se deslocava para Itabuna em companhia do sogro Joaquim Englada Sanches.