A embarcação que naufragou no final da manhã de sábado com 60 pessoas a bordo, em Maragogi, litoral norte de Alagoas, era irregular e navegava em área proibida, segundo informou a prefeitura da cidade. Duas turistas morreram e outras duas ficaram feridas no acidente. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente disse que o catamarã navegava “em local cuja visitação não era permitida”. Ainda segundo o órgão, o proprietário do barco já havia sido autuado por realizar “passeios clandestinos”, mas “de forma reincidente, desobedecendo dispositivos legais, insistiu em prosseguir ignorando até mesmo o Ministério Público”. O secretário de Meio Ambiente de Maragogi, Gabriel Vasconcelos, disse que a embarcação, além de clandestina, não estava com manutenção em dia.
O delegado e a promotora do município de Maragogi, Alagoas, informaram ontem que aguardam a perícia da Marinha do Brasil sobre o acidente com a embarcação que deixou duas idosas mortas, sábado, para determinar quem será responsabilizado pelo naufrágio e pelas mortes e se vão pedir ou não prisão de responsáveis pelo catamarã e pelo passeio. A promotora de Justiça de Maragogi, Francisca Paula, disse que a polícia informou que o homem que alugou a embarcação, identificado apenas como Wanderson, foi ouvido, além de familiares das vítimas e do ex-prefeito Marcos Madeira, que contou à polícia que o catamarã é do irmão dele. Ela disse que se entender necessário, vai requerer as prisões provisórias de envolvidos no acidente. O naufrágio do catamarã ocorreu sábado no mar de Maragogi, Litoral Norte de Alagoas. Maria de Fátima Façanha da Silva, 65, e Lucimar Gomes da Silva, 69, morreram no acidente. Cerca de 60 pessoas estavam no barco, que levava turistas de Eusébio, cidade da região Metropolitana de Fortaleza, para as piscinas naturais de Maragogi. O filho de uma das vítimas disse que o grupo não estava usando coletes salva-vidas. Do CORREIO