O fisiculturista baiano Eustácio Batista Dias estava jurado de morte. A informação foi divulgada pelo delegado Lourenço Talamonte Netto, responsável por investigar o crime, que aconteceu em uma academia de Botucatu (SP). Em entrevista ao Uol, Netto disse que o morto era envolvido com o tráfico de drogas. “O homem que foi assassinado já era envolvido com o tráfico de drogas.
Ele havia sido preso na Bahia, na cidade de Teixeira de Freitas, e, conforme vimos com a esposa dele, estava jurado de morte por lá. Depois, ele ficou preso em São Paulo por nove meses e veio se esconder em Botucatu”, disse ao Uol. Por ter sido preso na Bahia, os homens que mataram Eustácio em São Paulo nesta terça-feira (17) podem ter viajado para cometer o crime – ou encomendarem com matadores da região – desconfia a policia paulista.
Eustácio foi preso em 2021 na cidade de Teixeira de Freitas e cumpriu nove meses de reclusão em São Paulo. Segundo o delegado, nenhuma das pessoas da cidade ouvidas pela polícia disse conhecer os autores do assassinato. A vítima estava na academia quando foi atingida por seis tiros. A polícia recolheu as cápsulas para, futuramente, fazer o confronto balístico e identificar as armas utilizadas na ação.
Duas pessoas foram ouvidas na madrugada de hoje (18) e soltas por falta de provas. Eustácio morava em Botucatu, no interior de São Paulo, e administrava um canal no YouTube em que mostrava o desejo de se profissionalizar no fisiculturismo. “O que eu devia eu paguei. Sei que meu passado pode estar sujo, mas meu futuro está intacto. Vamos atrás do pro”, disse em um vídeo publicado há cinco meses.
CRIME
Câmeras de segurança da academia registraram o crime. Eustácio treinava na academia quando dois homens armados entraram no local, miraram no atleta e atiraram. Um outro homem também teria sido atingido na ação. Mesmo após cair no chão baleado, os criminosos continuam atirando contra Eustácio. Equipes da Polícia Civil e Militar estiveram na academia, mas ninguém foi preso. (Com informações do CORREIO)