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IBIRAPITANGA: DELEGADO REALIZA ESCAVAÇÕES E TENTA LOCALIZAR CORPO DE “NÚBIA”

Núbia sumiu na manhã do dia 18 de março de 2014 | Foto: Uelis Martins
Núbia sumiu na manhã do dia 18 de março de 2014 | Foto: Uelis Martins

A família de Núbia Oliveira Santos, desaparecida há cinco anos em Ibirapitanga, tem um fato novo para aumentar a angústia que amarga a cada: uma testemunha deu conta de que a moça foi assinada e, com isso, a polícia iniciou busca pelos restos mortais da vítima. Segundo o delegado Lane Andrade, a pessoa ouvida foi uma irmã do principal suspeito no caso. Ele é Agnaldo Matias dos Santos, o Kaial, e teria confessado aos parentes que matou Núbia e escondeu o corpo nos fundos de uma casa, na referida cidade. Numa espécie de mea-culpa, o homem também teria admitido que assassinou uma mulher grávida em Itapé, porque tinha um relacionamento extraconjugal com ela e não queria que a esposa soubesse. Morando no Espírito Santo, em endereço ainda desconhecido, o acusado estaria ameaçando a própria família, para não dar conta do paradeiro dele. Mas, como não tinham chegado tantos detalhes à polícia, ele teria aparecido em Ibirapitanga, nas comemorações pelo São Pedro este ano.

A PC ordenou buscas no local com retroescavadeira | Foto: Uelis Martins
A PC ordenou buscas no local com retroescavadeira | Foto: Uelis Martins

Núbia sumiu na manhã do dia 18 de março de 2014, quando seguia a pé para o trabalho (relembre aqui). À época um menor de idade teria relatado que um carro preto, em alta velocidade, parou no meio da rua e a obrigou a entrar. Em seguida, inclusive, uma sandália da moça foi encontrada nas imediações. O mistério do desaparecimento foi investigado e gerou um inquérito de 500 páginas, Só agora, quando familiares do Agnaldo tocavam uma obra e comentaram estar receosos de que um corpo fosse encontrado, veio a intimação para o depoimento relatado no início deste texto. A Polícia Civil ordenou buscas no local, até com o uso de uma máquina retroescavadeira. Porém, até então, não foi encontrado nenhum indício de ossada. Ainda conforme o delegado, a expectativa é que o próprio Agnaldo se apresente e dê a versão dele sobre os fatos apurados. Mas, quem tiver qualquer informação dele, pode fazer uma denúncia anônima pelo telefone (73) 98232-2721. Do Diário Bahia