A vida conturbada do ex-presidente da Câmara de Vereadores de Itabuna Clóvis Loiola Freitas ganhou novos capítulos nesta quinta-feira (7), com mais uma ida dele para a prisão. Desta vez o ex-vereador foi detido, pela Polícia Civil, por descumprimento da lei ao deixar de pagar pensão alimentícia. Mas não demorou na prisão. No início da noite, Clóvis Loiola já era visto transitando pelo centro de Itabuna.
Ao encontrar um conhecido, o ex-vereador foi logo informando, sem entrar em detalhes, que já tinha resolvido seu o BO. Ele chegou a um acordo para o parcelamento do pagamento da dívida alimentícia e evitou a transferência para o Conjunto Penal, onde já esteve outras vezes. Nesta quinta-feira, a Polícia Civil prendeu Clóvis Loiola em cumprimento a um mandado de prisão expedido pelo juiz Alysson Floriano, da 1ª Vara da Família da Comarca de Itabuna.
No mandado de prisão, o magistrado havia estabelecido que a soltura estava condicionada ao pagamento da pensão alimentar. Não foi a primeira experiência na prisão do ex-presidente da Câmara de Itabuna. Em 2019, Clóvis Loiola foi condenado a 19 anos e cinco meses de detenção em regime fechado. A punição ocorreu por causa de contratações irregulares de empresas, feitas por meio de processos licitatários fraudulentos, na Câmara de Vereadores de Itabuna, em 2012.
Ele chegou a ser preso pelo crime de peculato. A defesa de Clóvis Loiola informou que ele foi detido nesta quinta-feira por um erro da justiça. Conforme o advogado de Loiola, o seu cliente já cumpria um acordo de alimentos, com pagamento das parcelas em dia, mas, por um erro do Poder Judiciário, não houve efetivação da extinção do processo e o mandado de prisão ficou em aberto. A baixa ocorreu no final da tarde de hoje com a liberação de Loiola. (Com informações do Pimenta)