O juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, liberou o Instituto Médico Legal (IML) da obrigação de conservar o corpo do miliciano Adriano da Nóbrega, que morreu na semana passada após operação policial na cidade baiana de Esplanada. De acordo com o site da revista Veja, a família de Adriano sofreu um novo revés em sua tentativa de garantir uma perícia independente no corpo do ex-capitão do Bope, considerada essencial para esclarecer se ele foi morto numa troca de tiros, como alega a versão oficial da polícia, ou executado, como defendem seus parentes e seu advogado. A decisão representa uma reviravolta no caso, já que na última quinta-feira (13) o juiz Guilherme Pollo Duarte, atuando como substituto do próprio Kalil, determinara ao IML que trasladasse o corpo e o conservasse, de modo a garantir a sua integridade para uma eventual perícia independente.